Olho diante de mim,
O que eu vejo!
Lutei, chorei más eu sobrevivi.
Para chegar no lugar que tanto desejo.
O tempo passou, fiquei mais
velho e nem percebi.
Acreditei que poderia mover o mundo.
Superar o impossível e ir tão profundo.
Más nesta vida que nem tudo e alegria.
Nem mesmo a mais pura das almas sobreviveria.
Queria ser aquela criança que salvaria a humanidade.
Mas o mundo, sucumbiu na mais pura realidade.
Gritando com a alma sem que ninguém pudesse ouvir
Talvez porque o mundo seja surdo,
ou ninguém ta nem ai.
Tantas vezes quiz fugir sem rumo e nem onde ficar.
Más acabei por me iludir acreditando que tudo podería mudar.
Olho a diante de tudo e vejo minha alma serena.
Aguardando o descanso do qual o medo me condena.
Quem sabe por acreditar que tudo possa recomeçar
E como uma criança, quero mais uma vez poder sonhar.